terça-feira, junho 03, 2003

Wi-Fi

Wi-Fi

Já todos falam de wi-fi, redes sem fios ou ligações à Internet em banda larga. Neste momento, fazem-se apostas sobre quem primeiro entra no mercado, quem tenta arranjar soluções inovadoras ou vantajosas mas poucos se lembram que quem apostou em acessos, sem rede, à escala nacional, foi o Governo, através do projecto e-U – Campus Virtuais.

Mas o wi-fi não serve somente para colocar os campus universitários com rede completa. Serve para muito mais, tal como a banda larga. Mas antes de prosseguir neste devaneio tecnológico, convinha lembrar afinal o que estamos a falar.

Aceder à Internet actualmente significa duas coisas: ou temos uma ligação à Internet na empresa, em ADSL ou RDIS ou por cabo. Ou então temos um acesso gratuito, por linha telefónica, que transforma um acesso corrente numa longa maratona, ideal para ver e-mails mas não para conteúdos com outras características. A verdade é que a ligação por linha telefónica é lenta e não possibilita quer recursos multimédia quer outras funcionalidades que uma ligação mais rápida permite.

Por outro lado, um verdadeiro plano de banda larga, criado por governos (nacional, regional) ou entidades privadas permitirá que comunidades dispersas possam usufruir do acesso a esta rede de conhecimento de uma forma que antes não seria possível. Porque não vale a pensa estar a explicar conceitos técnicos: o que interessa são os benefícios. E esses benefícios são muito palpáveis: a comunidade emigrante poder enviar correio electrónico aos seus familiares, entrar em contacto com eles em videoconferencia, manter uma página de fotografias...

É um mundo de oportunidades que uma adequada lógica de integração entre associações, entidades privadas e públicas poderá dar vida!