segunda-feira, junho 16, 2003

Decisões

Quem acompanha com alguma regularidade a imprensa especializada e os sítios Web das empresas que trabalham nas áreas de electrónica, informática, telecomunicações deve sentir por vezes uma raiva especial por estar em Portugal. Um dos exemplos mais curiosos passa-se com os desgraçados que gostam da marca Sony na sua vertente computorizada. Uma das marcas mais idolatradas do mundo depois dos Apple, os vários equipamentos da marca VAIO não são comercializados no país, tal como os PDA Clié… Somos pequenos, não se justifica, este artigo serve para criar pressão nas estruturas que decidem estas coisas…

Isto não acontece só nos computadores – decidir que zona do país tem mais cedo ADSL, cabo é outra “coisa” que passa muito pouco por decisões baseadas em outra coisa que não os números…

A verdade é que desde que uma invenção ou avanço tecnológico sai da prancheta de desenho até surgir, como protótipo ou produto no mercado vai um passo que tem que passar pelas capacidades de marketing, inteligência ou abertura dos que recebem estas propostas e têm que encaixá-las na sua gama de produtos e no próprio mercado.

A verdade é que as empresas jogam com isso. Um dos exemplos mais conhecidos e mais falados actualmente passa-se com o vídeo-telefone da Portugal Telecom.

Não é uma tecnologia recente nem sequer um produto que só agora poderia estar disponível. Não. É algo que internacionalmente e nacionalmente poderia ser colocado no mercado e só o foi agora porque interessava ao marketing. Os cidadãos que esperem…